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Você sabe o que é dermatilomania?

Muitas pessoas têm o hábito de cutucar a pele para tentar se livrar de acnes que acometem a pele. Porém, em alguns casos, esse hábito acaba se tornando um vício e resultam em um distúrbio chamado dermatilomania, também conhecido como skin picking.

O skin picking é um distúrbio psiquiátrico, reconhecido apenas em 2013, caracterizado pelo ato de coçar, mexer, puxar, esfregar, espremer, cavar, arranhar, apertar etc. repetidamente a pele, com ou sem uma lesão primária, e de qualquer parte do corpo.

A maioria dos indivíduos diagnosticados com dermatilomania é do sexo feminino (cerca de 80%) e, no geral, a sua manifestação se dá na adolescência, mas também acontece de a pessoa desenvolver em outras fases. Todas as regiões do corpo podem ser alvo, porém, as mais comuns são o rosto e o couro cabeludo, por serem as mais enervadas.

Segundo especialistas, apesar de muito comum, o a dermatilomania é bastante negligenciada. Apenas 50% das pessoas acometidas recebem o diagnóstico, ou porque elas têm vergonha de procurar um médico ou, simplesmente, por desconhecimento dos próprios médicos.

Por enquanto, o que se tem de informação é que ele está associado a outros quadros emocionais, sobretudo ansiedade e depressão, e é muito parecido com o TOC (transtorno obsessivo-compulsivo). O skin picking também faz parte da classificação das doenças psicodermatológicas, que relacionam a pele e o cérebro.

Apesar do ato de mexer na pele ser comum a todos os indivíduos quando algo a acomete – coceira, espinha, cravos, etc. –, algumas pessoas acabam tendo esse comportamento de forma prejudicial e disfuncional, mesmo quando a pele está sadia. Nesses casos, essas ações se tornam manias e podem ser realizadas de forma automática, sem que elas se deem conta.

O grau do transtorno varia de leve a intenso. Nos casos mais elevados, além de pequenas marcas e manchas na pele, o paciente corre o risco de ter lesões graves, que deixam cicatrizes profundas e podem resultar em complicações, como infecções e úlceras.

Apesar de não ser uma doença de pele, geralmente, o primeiro médico que as pessoas procuram é um dermatologista. O ideal é que o caso seja conduzido por uma equipe multidisciplinar, composta por esse especialista junto com psiquiatra e psicólogo. O objetivo é tratar o paciente de forma integrada.

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