Em meio a pandemia provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, a saúde pública entrou em estado de emergência e trouxe inúmeras mudanças significativas na vida da população em todos os âmbitos existentes (social, profissional, acadêmico, econômico, etc).
Nesse contexto, o foco da saúde se altera numa velocidade cada vez maior, trazendo muitas dificuldades para os profissionais da saúde. Os profissionais da assistência em contato direto com os pacientes são protagonistas nessa luta, pois, além da função de prestar assistência, eles possuem alto risco de exposição ao vírus causador da doença.
Os enfermeiros têm sido incansáveis no enfrentamento da pandemia sob condições precárias no país, enfrentando uma debilitação trabalhista, além dos inúmeros obstáculos na área da saúde, como a falta de infraestrutura para atendimento, carência de insumos, jornadas prolongadas, baixa valorização salarial, sobrecarga de trabalho e, consequentemente, a disposição de novos protocolos e fluxos de atendimento.
Mas não é só nas esferas de assistência e gestão que a enfermagem sofre os impactos. Nos cenários das instituições de ensino, por exemplo, todo o corpo docente e estudantil tiveram que readaptar e flexibilizar seus processos de trabalho para manter o ensino, aprendizagem e a produção de conhecimento.
O momento faz com que o mundo reconheça o valor dos profissionais de saúde, do enfermeiro e da enfermagem. O cenário pandêmico evidenciou os mais diversos riscos e problemas enfrentados, dia a dia, pelos enfermeiros. Ainda assim, o compromisso com o cuidado dos pacientes, família e comunidade sempre se mantém prioritário independentemente da situação vivenciada.