Geralmente, as manchas são fruto de processos inflamatórios como espinhas, queimaduras, exposição solar ou reações causadas pelo uso de algum produto ou remédio. Após lesionar a pele, ela inflama e desencadeia uma série de fatores que estimulam o melanócito – célula responsável pela produção de melanina –, causando assim, a mancha.
Elas ocorrem, principalmente, em peles que têm a melanina mais ativada – como as morenas e negras. Mas você sabia que existem vários tipos diferentes de manchas e que cada uma delas tem um tratamento diferente?
As melanoses são manchas escuras e arredondadas que surgem com o passar dos anos devido à exposição excessiva ao sol sem o uso de protetor solar. O tratamento pode ser feito pelo peeling químico, terapia fotodinâmica, cauterização química, crioterapia, entre outros.
As efélides, mais conhecidas como sardas, manifestam-se na face de crianças ou jovens com fototipos mais claros após a exposição excessiva ao sol, mas elas podem ocorrer em pessoas com fototipos mais morenos, apesar de menos comum. Os cuidados diários incluem uso de protetor solar, para evitar o aparecimento de novas manchas e o escurecimento das mais antigas.
Algumas mulheres podem apresentar uma predisposição genética para desenvolver o melasma que são manchas mais resistentes. Geralmente, quem fica muito exposto ao sol ou à luz visível sem proteção, faz reposição hormonal, toma anticoncepcional oral ou usa DIU com hormônios está mais propenso a apresentar melasma. Apesar de não ter cura, o peeling superficial, o laser Q-switched e o microagulhamento são tratamentos muito eficazes. E claro: o uso de protetor solar para não piorar o quadro é fundamental!
As manchas de pós acnes surgem após o processo inflamatório da acne. No início, são manchas avermelhadas que podem se tornar amarronzadas. Cremes clareadores são utilizados para que haja o clareamento total da mancha. O uso de protetor solar é fundamental para o sucesso do tratamento.
Lembre-se, antes de qualquer tratamento, é fundamental procurar um dermatologista!