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Chocolate causa espinha?

Apesar de trazer inúmeros benefícios para a saúde, muitos consideram o chocolate o verdadeiro vilão por trás do surgimento daquelas espinhas indesejadas. No entanto, a única ligação entre a produção exagerada de sebo e o alimento é a ingestão em excesso de suas variações mais gordurosas.

O fato é que não existem estudos científicos que comprovem a relação direta entre o chocolate e o aparecimento de acnes. O que acontece é que o alimento possui altos índices glicêmicos, fazendo com que a glicose chegue no sangue rapidamente e estimule um pico de insulina, responsável por levar o açúcar para dentro da célula. Com isso, há mais chances de agravar a acne em pacientes com predisposição para o quadro.

Ou seja, o chocolate em si não é inimigo de uma pele bonita. Muito pelo contrário. Ele pode trazer várias vantagens para a pele e para a saúde já que ocupa o primeiro lugar no ranking de qualidade e antioxidantes. Por ser rico em alguns minerais essenciais como potássio, magnésio e cobre, o consumo moderado de chocolate previne o envelhecimento precoce da pele e doenças cardiovasculares.

Embora o consumo de chocolate possa trazer benefícios para nossa saúde, seu consumo excessivo deve ser evitado. Por conta dos açúcares, o alimento pode contribuir para o aparecimento de diabetes, agravar as taxas de colesterol e triglicerídios e favorecer o ganho de peso.

Portanto, é importante saber dosar e extrair o que há de melhor no chocolate. Afinal, outra importante propriedade do chocolate é sua capacidade de estimular substâncias neurotransmissoras no sistema nervoso central, responsável pelo humor e bem-estar.

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Mitos e verdades sobre o vitiligo

O vitiligo é uma doença autoimune que provoca, como sintoma, manchas brancas na pele, que se não forem tratadas, crescem e se espalham pelo corpo. Apesar de atingir milhões de brasileiros e não ser mais tão incomum para as pessoas, o vitiligo ainda causa muita curiosidade, estigma e preconceito.

Por isso, reunimos aqui alguns mitos e verdades que rondam a doença para que não se tenha mais dúvidas sobre essa condição.

VERDADEIRO – Existe uma predisposição genética para ter a doença.

O vitiligo é desencadeado por um fator genético, mas isso não quer dizer que ele seja hereditário. É possível ter vitiligo e não ser portador da doença! Então se alguém da sua família teve, pode sim, haver uma predisposição genética. Geralmente, esta condição acontece igualmente entre homens e mulheres e os casos surgem, na maioria das vezes, antes dos 20 anos.

FALSO – Vitiligo é contagioso.

Ao contrário do que muitos pensam o vitiligo não é contagioso. Como abordado no ponto anterior, essa condição é desencadeada por quem já tem uma predisposição genética.

FALSO – É causada por fatores emocionais.

O vitiligo não é caudado, mas pode ser desencadeado. Ele surge após o desaparecimento dos melanócitos, células responsáveis pela melanina (pigmento que dá cor à nossa pele). Acredita-se que esse desaparecimento é referente a um problema crônico e autoimune (células de defesa atacam outras células do próprio corpo).

VERDADEIRO – Quem tem vitiligo pode ter câncer de pele.

A pele de quem tem vitiligo é mais sensível e, por isso, mais propensa a desenvolver doenças de pele como o câncer. Por isso, é importante fazer um acompanhamento com o médico especialista e fazer uso contínuo de protetor solar em todo o corpo.

FALSO – Vitiligo tem cura.

O vitiligo ainda não tem cura mas existem inúmeros tratamentos eficazes que podem ajudar o paciente a conviver, de forma saudável, com as manchas na pele sem ter complicações. Embora cada caso seja um caso, geralmente o tratamento segue por duas linhas: deter a progressão da doença ativa limitando a área envolvida pela despigmentação ou repigmentar as áreas brancas.

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Você sabe o que é dermatilomania?

Muitas pessoas têm o hábito de cutucar a pele para tentar se livrar de acnes que acometem a pele. Porém, em alguns casos, esse hábito acaba se tornando um vício e resultam em um distúrbio chamado dermatilomania, também conhecido como skin picking.

O skin picking é um distúrbio psiquiátrico, reconhecido apenas em 2013, caracterizado pelo ato de coçar, mexer, puxar, esfregar, espremer, cavar, arranhar, apertar etc. repetidamente a pele, com ou sem uma lesão primária, e de qualquer parte do corpo.

A maioria dos indivíduos diagnosticados com dermatilomania é do sexo feminino (cerca de 80%) e, no geral, a sua manifestação se dá na adolescência, mas também acontece de a pessoa desenvolver em outras fases. Todas as regiões do corpo podem ser alvo, porém, as mais comuns são o rosto e o couro cabeludo, por serem as mais enervadas.

Segundo especialistas, apesar de muito comum, o a dermatilomania é bastante negligenciada. Apenas 50% das pessoas acometidas recebem o diagnóstico, ou porque elas têm vergonha de procurar um médico ou, simplesmente, por desconhecimento dos próprios médicos.

Por enquanto, o que se tem de informação é que ele está associado a outros quadros emocionais, sobretudo ansiedade e depressão, e é muito parecido com o TOC (transtorno obsessivo-compulsivo). O skin picking também faz parte da classificação das doenças psicodermatológicas, que relacionam a pele e o cérebro.

Apesar do ato de mexer na pele ser comum a todos os indivíduos quando algo a acomete – coceira, espinha, cravos, etc. –, algumas pessoas acabam tendo esse comportamento de forma prejudicial e disfuncional, mesmo quando a pele está sadia. Nesses casos, essas ações se tornam manias e podem ser realizadas de forma automática, sem que elas se deem conta.

O grau do transtorno varia de leve a intenso. Nos casos mais elevados, além de pequenas marcas e manchas na pele, o paciente corre o risco de ter lesões graves, que deixam cicatrizes profundas e podem resultar em complicações, como infecções e úlceras.

Apesar de não ser uma doença de pele, geralmente, o primeiro médico que as pessoas procuram é um dermatologista. O ideal é que o caso seja conduzido por uma equipe multidisciplinar, composta por esse especialista junto com psiquiatra e psicólogo. O objetivo é tratar o paciente de forma integrada.

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Você sabia que a Psoríase pode estar relacionada à depressão?

Segundo pesquisadores da Skane University Hospital em Malmö da Suécia, o risco de depressão tratada por medicamentos é maior em indivíduos com psoríase, com 21,1% das mulheres com psoríase recebendo tratamento farmacológico para depressão em comparação com 14,2% da população controle.

Em comparação com homens com psoríase, a prevalência de depressão foi significativamente maior em mulheres com psoríase. Pacientes do sexo masculino e feminino com psoríase com menos de 31 anos apresentaram o maior risco de sofrer de depressão. Além disso, também existe o fluxo reverso, ou seja, a depressão desencadeando os sintomas da psoríase.

Recentemente alguns famosos utilizaram do seu espaço na rede social para comentar sobre o assunto, como a Juju Salimeni e Kelly Key, onde elas contam como está sendo aflorado a psoríase nesse período de quarentena.

E quais seriam as alterações que a psoríase causa? A psoríase é uma doença que afeta a pele e apresenta os principais sintomas:

1.Coceira;
2.Vermelhidão;
3.Descamação;
4.Placas com bordas delimitadas, cobertas por uma fina camada prateada.
Porém, a psoríase pode ter formas mais agressivas que acabam piorando as feridas. Muitas vezes aparecem lesões mais profundas e inflamadas. Também podem aparecer bolhas e pus.

Além disso, quando as lesões são muito profundas podem afetar as articulações, impedindo movimentos. A psoríase ainda é uma doença que precisa ser diagnosticada por um médico dermatologista. Áreas da pele que ficam constantemente expostas como nuca, couro cabeludo, joelhos e cotovelos, mãos e unhas são mais comuns para lesões aparecerem.

A aparência da pele quando em situações de crise costuma colocar o paciente em situações bem constrangedoras, como a discriminação de quem não sabe nada sobre a doença. O preconceito e a discriminação são seus principais agravantes e acabam se tornando mais um inimigo para essas pessoas.

O portador da psoríase pode sentir-se tão envergonhado, que busca de todas as maneiras esconder suas lesões. E o sentimento de baixa autoestima pode ser tão forte, que resulta no isolamento social, pouco rendimento profissional, sentimento de derrota e falta de esperança.

Como evitar os primeiros sintomas de desânimo e insegurança que colaboram para a iniciar a depressão? Caminhar, andar de bicicleta, patins, correr ao ar livre, contribui para a melhora de ambas enfermidades, o exercício libera hormônios do prazer, que acalmam e provocam sensações de satisfação. Obriga o doente a sair de casa, conviver com outras pessoas. O sol ajuda a controlar os sintomas da psoríase, por meio da exposição da pele aos raios ultravioletas.

Se comprometa a lidar com o momento presente de uma forma mais tranquila, desenvolvendo o amor-próprio e paciência, aproveite também todas as oportunidades de encontros sociais e de lazer.

Não deixe que os incômodos que a doença traz e nem o preconceito te façam sentir deprimido ou ansioso intensificando as emoções negativas. Isso pode tornar mais grave a condição da pele. Tenha sempre o pensamento positivo e valorize a sua vida.

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Diferença entre Transudato e o Exsudato

Transudato é toda a produção de líquido ou fluido gerado pelo corpo que tem como característica principal o baixo teor de proteína e origem não inflamatória, como, por exemplo, a ascite (barriga d’água). Geralmente é resultante de uma insuficiência cardíaca, renal ou hepática.

Por outro lado, o exsudato são fluidos que surgem e se evidenciam em locais inflamados ou infectados, na maioria das vezes relacionados a uma lesão. Ao contrário do transudato que possui baixíssimo teor de proteína e baixa celularidade, o exsudato está relacionado ao processo inflamatório e é um líquido composto de células e proteínas.

O tipo e a quantidade de exsudato que a ferida gera depende de alguns fatores, entre eles, se o local foi contaminado por bactérias, e do próprio tipo de ferida. Queimaduras, por exemplo, geram uma quantidade muito maior de fluido do que uma lesão decorrente de uma queda no asfalto.

O exsudato é um grande indicador de como a ferida está cicatrizando. A sua cor, espessura e odor são indicativos de se o machucado está se recuperando bem, corroborando os estudos que mostram que para uma boa cicatrização a lesão precisa estar com leito úmido.

Ainda dentro de fluidos inflamatórios, existem diferentes tipos de líquidos produzidos nesses processos:

– Seroso: quando o fluido é aquoso e límpido;
– Sanguinolento: tem coloração vermelho vivo e indica a ruptura de vasos;
– Serosanguinolento: com tom vermelho claro ou rosado, é a mistura dos exsudatos seroso e sanguinolento.
– Purulento: ocorre quando o fluido é denso, parecendo catarro, rico em células mortas e, geralmente, possui coloração amarelada, esverdeada e odor fétido. E está relacionado a infecção;
– Seropurulento: coloração amarela opaca, fina esbranquiçada. Mistura do exsudato seroso com o purulento;
– Fibrinoso: é identificado por um fluido com pedaços de fibras, em grande quantidade.

O Tegum pode ser utilizado em inflamações com exsudato seroso com ou sem sangue em pequena quantidade. O produto NÃO é recomendo em infecções com sinais flogísticos e exsudato purulento.

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Mitos sobre a Acne

Mitos e verdades sobre a acne

Espinhas e cravos são comuns de aparecerem em nossa pele. Essa manifestação é comum e não é de grande preocupação para jovens e adultos quando ocorre pontualmente. Porém, quando aparece em muita quantidade, é o momento para buscar ajuda profissional. Na maioria dos casos, quem sofre com cravos e espinhas está cercado por dúvidas sobre a causa e tratamentos adequados.

Sendo assim falaremos alguns mitos sobre a acne:

Mito nº 1: “Acne é coisa de adolescente, quando eu crescer não terei mais acne”
Falso: A acne se inicia na adolescência, principalmente devido aos hormônios sexuais. No entanto, a doença pode continuar até a idade adulta e, até mesmo, se iniciar na idade adulta. O incomum é a ocorrência de acne em crianças, devendo nestes casos proceder a investigação de distúrbios hormonais e puberdade precoce.

Mito nº 2: “O uso de cosméticos pode provocá-las”
Verdadeiro: Embora cosméticos sejam usualmente utilizados para controle da acne, o excesso de cosméticos, e, principalmente, o uso do cosmético errado pode piorar a acne, principalmente cosméticos gordurosos, que aumentam a oleosidade da pele e favorecem a acne. Os cosméticos mais indicados são rotulados como “oil free”, e de fato podem contribuir para uma pele mais hidratada e limpa.

Mito nº 3: “Tenho espinhas, logo devo cortar o chocolate”
Falso: Este é um mito muito comum de se ouvir. Mas, na verdade, nenhum estudo científico foi capaz de demonstrar esta associação, bem como a de qualquer outro alimento com a erupção de lesões acneiformes.

Mito nº 4: “O calor piora a acne”
Verdadeiro: Na verdade, não é o calor que a piora diretamente. Mas consideramos este mito como verdadeiro, porque o calor aumenta a sudorese e, consequentemente, a oleosidade da pele, o que favorece seu aparecimento.

Mito nº 5: “Estresse piora a acne”
Verdadeiro: O estresse apresenta importante efeitos em todo o sistema imunológico e também na liberação hormonal. Períodos de estresse normalmente são acompanhados de piora da acne.

Mito nº 6: “Tomar banho de sol diminui as espinhas”
Falso: Não há nenhuma evidência científica de que isso seja verdade. Ao contrário, o calor aumenta a sudorese e, consequentemente, a oleosidade da pele, podendo piorar a acne.

Mito nº 7: “Alguns medicamentos podem causar acne”
Verdadeiro: Alguns medicamentos, como o lítio, corticoides, esteroides e barbitúricos, podem causar acne.
Por fim, gostaríamos de frisar que acne tem tratamento e medidas de controle efetivas, e que o médico dermatologista é o profissional mais adequado para a avaliação e o tratamento desta doença.